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CRENÇAS: BASE DE NOSSO DESTINO

  • Foto do escritor: Leonardo Lacerda
    Leonardo Lacerda
  • 21 de jan. de 2019
  • 4 min de leitura

E se houvesse uma maneira de medir e identificar as crenças de uma pessoa sobre os diversos aspectos da vida, como: educação, saúde, relacionamentos, finanças, espiritualidade e profissão? Isso seria uma forma maravilhosa de fazer um trabalho de "vidente" para a vida das pessoas, caso não houvesse fatalidades ou mudança dessas crenças ao longo da vida.


De certa forma, isso é possível! O simples fato de crer já acarreta um peso significativo no destino de cada ser pensante, como será visto neste post.


CULTIVO DAS CRENÇAS

Ainda quando crianças, a concepção de mundo, do que é certo ou errado, está em formação. Portanto, é preciso referências que auxiliem na interpretação da realidade, algo que geralmente é realizado primeiramente no meio familiar, e para isso se recorre primeiramente aos pais. Também há a influência de outras figuras de autoridade e meios educacional, social e cultural.


Como seres aprendentes, as crianças têm poucos filtros para informações recebidas e assim acreditam que as fontes acima são confiáveis e que trarão a verdade sobre os fatos. Nesse processo, desenvolve-se um código de conduta, ou seja, um termo aceito pela sociedade para fazer parte da mesma. Assim, certas condutas vão sendo moldadas no indivíduo, bem como suas crenças.


Outra forma de se desenvolver crenças é por meio de experiências, pelo processo de tentativas e erros, aprende-se a relação causa-efeito. E à medida que se envelhece esse conjunto de experiência faz as pessoas reagirem aos acontecimentos, quase sempre de forma generalizada e automática. Até porque não é possível ao ser humano analisar detalhadamente cada situação para tomar a melhor escolha a cada instante, o que faz desencadear uma avaliação rápida sobre o contexto.




PODE-SE TRABALHAR UMA CRENÇA?

Uma pergunta importante a se fazer é se é possível trabalhar as crenças.


A resposta é SIM! Desde que se esforce para perceber a crença que se deseja trabalhar e prestar atenção aos eventos e comportamentos adjacentes à mesma, agindo, dessa maneira, em prol de uma ação, não uma reação ao que se apresenta. E para tanto, a Programação Neurolinguística fala da importância de se conhecer o mapa interno das pessoas, pois eles mostram os caminhos que são tomados na mente.


MAPA INTERNO

A vida traz um emaranhado de experiência, que faz eclodir em uma estrutura de crenças que varia de indivíduo para indivíduo, o que se pode chamar de mapa interno de percepção, que serve de base para os comportamentos que determinada pessoa tem.


E relembrando, é justamente esse mapa interno que fornece uma sensação de segurança e continuidade no mundo, uma vez que se pode recorrer à memória a fim de compreender de forma linear a realidade que se desenrola diante dos sentidos.


RELEVÂNCIA

Crenças, então, são pensamentos persistentes (quase fixos) sobre temas específicos que inconscientemente influenciam os comportamentos. E uma vez que as crenças constituem o código de condutas que garante o pertencimento a certos grupos, acaba-se recorrendo à consciência para determinar o que é certo ou errado em relação a cada situação.


Além de os comportarmos seguirem as crenças, as pessoas interpretam o mundo a partir delas, o que significa que ao se deparar com um evento no mundo, ao invés de percebê-lo em sua totalidade, vê-se apenas aquilo que as crenças permitem ver, restando apenas uma parte dos fatos, que se acredita ser a verdadeira.


O PAPEL DE NOSSOS VALORES

Usa-se a palavra "valor" para significar algo extremamente relevante. Assim um valor nada mais é do que uma crença de grande importância. Acredita-se em algo com tanta força e certeza que esse princípio faz parte da identidade de um sujeito.


No mapa interno, os valores seriam as capitais ou pontos de destaque, e dessa forma determina porque e para que se trabalha, onde se mora, e demais decisões na vida.


Isso é de grande importância, porém muitas vezes os valores de alguém são inconscientes, assimilados por experiências passadas e reproduzidos em comportamentos rotineiros. Estão tão profundamente entranhados que muitas vezes é difícil perceber sua existência. Como quando se desloca para o trabalho sempre pelo mesmo caminho, mostrando coisas novas ao olhar, mas que vai se tornando comum e não mais de interesse para a percepção da pessoa.


Quando se toma decisões seguindo os valores o sentimento é de motivação. Mais do que atingir um objetivo, busca-se satisfazer algo importante. E é identificando esses princípios que se pode orientar melhor as escolhas.


Contudo, ATENÇÃO!

Qualquer tentativa de realizar um objetivo que vá contra um dos valores pessoais irá resultar em incongruência, o que aumenta a chance da meta não ser atingida, por que inconscientemente a pessoa irá se sabotar.


Os valores não podem ser impostos, eles devem ser escolhidos e aceitos com o pleno conhecimento de suas consequências; e da mesma maneira que toda crença tem um comportamento subjacente, todo comportamento busca atender um valor. Isso significa que quando mais se identifica e entende um principio, mais a pessoa se torna capaz de alterar sua forma de agir ou de reforçar esse princípio.


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USANDO AS CRENÇAS A SEU FAVOR

Enquanto as crenças motivadoras ajudam a persistir e lidar com as dificuldades inerentes de quaisquer processos ou problemas, as crenças limitadoras empelem a desistir. E o que é pior, reduz a possibilidade do sujeito usar seu potencial máximo.


Como Joseph O´Connor e John Seymor escreveram em seu livro “Introdução à PNL”:


“A melhor maneira de descobrir do que realmente somos capazes é fingir que podemos fazer qualquer coisa!”


Se você ainda não acredita na grande influência das crenças, basta analisar o efeito placebo. Em qualquer estudo que use o placebo (pílulas feitas com farinha, que são utilizadas pelos participantes do teste como se fossem o fármaco verdadeiro) como controle do medicamento real, verifica-se que cerca de 30% das pessoas que usam o placebo têm melhora real dos sintomas ou da doença para a qual o fármaco foi desenvolvido.


Certamente não é a farinha que tem efeito sobre essas pessoas, e sim a crença delas de que o medicamento irá fazer efeito.


Portanto, reflita bem a frase a seguir e veja se ela faz sentido para você.


“Você cria a sua realidade de acordo com as suas crenças. É sua energia criativa que faz o seu mundo. Não há limites para o eu, exceto aqueles em que você acredita”. Jane Roberts – The Nature of Personal Reality



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